No passado dia 15 de Setembro de 2012, Santo Isidoro cumpriu o dever de ceder a Imagem Peregrina de Nossa Senhora da Nazaré, a Montelavar, não deixando morrer a tradição do Círio da Prata Grande.
Em Santo Isidoro:
Já em Montelavar:
Nossa Senhora da Nazaré
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
A Mãe das Multidões ... é um grande Símbolo de Fé!
Nossa Senhora da Nazaré, une todos os teus filhos dispersos por todo o Mundo, aumenta-lhes a fé e conduze-os no bom caminho.
NOSSA SENHORA DA NAZARÉ ROGAI POR TODOS NÓS!!!
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Há aproximadamente um ano atrás, a Entrada da Imagem Peregrina em Santo Isidoro, foi linda e cheia de emoção
Foi uma linda entrada, cheia de emoção e alegria.
A Imagem foi acolhida com cânticos elaborados de propósito para a Sua chegada à Freguesia de Santo Isidoro.
Aqui fica o refrão do Cântico cantado à chegada a Santo Isidoro:
"Salvé, Salvé, ó Mãe da nossa Esp'rança,
Senhora da Confiança, que à nossa terra voltais!
Salvé, Salvé, Senhora da Nazaré:
Benvinda, Benvinda sejais!"
(Mãe da Esperança, Senhora da Nazaré - Diogo C. Roda, Teodoro Sousa)
E as festas de Entrada em Honra de Nossa Senhora da Nazaré da Pedreneira ficarão gravadas para todo o sempre na memória de todos nós.
Agora... a cinco dias da sua saída para Montelavar, todos choramos de tristeza e ao mesmo tempo de alegria ao ver que a tradição do Círio da Prata Grande se mantém viva.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
As 17 freguesias que fazem parte do tão afamado Círio da Prata Grande
Igreja Nova
Mafra
Santo Isidoro
Montelavar
Cheleiros
Encarnação
São Pedro da Cadeira
Ericeira
Carvoeira
Alcainça
Terrugem
São João das Lampas
Sobral da Abelheira
Santo Estevão das Galés
Gradil
Azueira
Enxara do Bispo
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Nossa Senhora da Nazaré, mãe do silêncio
e da humildade protege e santifica as nossas famílias.
Envolve-nos no teu manto, comunica-nos a
fortaleza da tua fé, a grandeza da tua
Esperança e a Profundidade do teu amor,
Permanece com os que ficam e
vai com os que vão.
Conforta-nos com o teu sorriso e
enxuga as nossas lágrimas
com as tuas carícias de Mãe.
Ámen
Origem do Círio da Prata Grande
O Círio tem a sua origem na devoção a Nossa Senhora da Nazaré e parece já existir desde os principios do século XVII.
Nestas andanças, passaram a acompanhá-lo os familiares, seguindo dos vizinhos e amigos, estendendo-se em poucos anos ao povo de toda a freguesia e a seguir o de Mafra por volta do ano de 1722, logo seguido do povo da Encarnação.
Todos os anos parte uma proci~ssão para levar o círio de acção de graças à Senhora da Nazaré. É mandada fazer uma imagem da Virgem para seguir a procissão (século XVIII), que é a mesma que ainda hoje pertence ao círio. É de madeira policromada e dourada; ao colo da Virgem encontra-se o menino, na mão direita o ceptro e, aos pés, três cabeças de Anjos.
Ao círio da Igreja Nova, de Mafra e de Santo Isidoro junta-se Montelavar e passado pouco tempo Cheleiros, São Domingos da Fanga da Fé (hoje Encarnação), Ericeira, Nossa Senhora do Porto (hoje conhecida por Nossa Senhora do Ó do Porto da Carvoeira) e São Pedro da Cadeira.
A estas freguesias se juntaram mais tarde São Miguel de Alcainça, Terrugem, São João das Lampas e Nossa Senhora da Oliveira do Sobral da Abelheira.
Numa terceira fase aderiu Santo Estevão das Galés, São Silvestre do Gradil, a Azueira e finalmente a freguesia de Enxara do Bispo.
É a estas freguesias que se refere a Provisão do cardeal D. Tomaz de Almeida, de 1732, instituindo a base canónica e sancionando o Compromisso tomado por elas.
Assim a Igreja Nova por ser a primeiraficou sendo a cabeça à qual pelo Compromisso competia receber a Imagem em qualquer ano, que a freguesia indicada o não pudesse fazer.
Estas festas a Nossa Senhora da Nazaré, com as romagens ao Sítio, e a volta da Imagem às freguesias com a demora de um ano em cada uma, provocaram o desenvolvimento de festas locais incrementadas pelos bairrismos de sempre, em despique, dos "novos", dos "velhos", das "entradas", das "entregas" e sobretudo das "idas à Nazaré", que chegaram a ostentar certo fausto e riqueza, acrescentando ainda à opulência e riqueza das ofertas que acompanhavam a Imagem da Senhora da Nazaré, justificaram que o Círio da região saloia "O Círio dos Saloios", se chamasse "Círio da Prata Grande".
O ciclo das feguesias principiou por voto de um habirtante, João Manuel, do lugar do Penedo da Arrifana, freguesia da Igreja Nova. Este homem de idade avançada, tendo a mulher doente e ouvindo falar dos Milagres da Nossa Senhora da Nazaré, resolveu partir em romagem à Nazaré montado no seu burro, a fim de implorar a cura à Virgem Milagrosa.
O seu pedido foi atendido e a mulher ficou curada. Em sinal de agradecimento parte o bom velhote no ano seguinte e nos quatro anos que se seguem, a levar um círio ao Santuário da Nazaré, levando uma bandeira que de volta depositava na sua igreja, até ao ano seguinte.Nestas andanças, passaram a acompanhá-lo os familiares, seguindo dos vizinhos e amigos, estendendo-se em poucos anos ao povo de toda a freguesia e a seguir o de Mafra por volta do ano de 1722, logo seguido do povo da Encarnação.
Todos os anos parte uma proci~ssão para levar o círio de acção de graças à Senhora da Nazaré. É mandada fazer uma imagem da Virgem para seguir a procissão (século XVIII), que é a mesma que ainda hoje pertence ao círio. É de madeira policromada e dourada; ao colo da Virgem encontra-se o menino, na mão direita o ceptro e, aos pés, três cabeças de Anjos.
Ao círio da Igreja Nova, de Mafra e de Santo Isidoro junta-se Montelavar e passado pouco tempo Cheleiros, São Domingos da Fanga da Fé (hoje Encarnação), Ericeira, Nossa Senhora do Porto (hoje conhecida por Nossa Senhora do Ó do Porto da Carvoeira) e São Pedro da Cadeira.
A estas freguesias se juntaram mais tarde São Miguel de Alcainça, Terrugem, São João das Lampas e Nossa Senhora da Oliveira do Sobral da Abelheira.
Numa terceira fase aderiu Santo Estevão das Galés, São Silvestre do Gradil, a Azueira e finalmente a freguesia de Enxara do Bispo.
É a estas freguesias que se refere a Provisão do cardeal D. Tomaz de Almeida, de 1732, instituindo a base canónica e sancionando o Compromisso tomado por elas.
Assim a Igreja Nova por ser a primeiraficou sendo a cabeça à qual pelo Compromisso competia receber a Imagem em qualquer ano, que a freguesia indicada o não pudesse fazer.
Estas festas a Nossa Senhora da Nazaré, com as romagens ao Sítio, e a volta da Imagem às freguesias com a demora de um ano em cada uma, provocaram o desenvolvimento de festas locais incrementadas pelos bairrismos de sempre, em despique, dos "novos", dos "velhos", das "entradas", das "entregas" e sobretudo das "idas à Nazaré", que chegaram a ostentar certo fausto e riqueza, acrescentando ainda à opulência e riqueza das ofertas que acompanhavam a Imagem da Senhora da Nazaré, justificaram que o Círio da região saloia "O Círio dos Saloios", se chamasse "Círio da Prata Grande".
In Loas da Freguesia da Encarnação ... Setembro de 1997
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